Este ano devido ao tempo mais quente, as moscas teimam em não desaparecer, o que para que já marcou os poldros/as a fogo trás problemas acrescidos na cicatrização. Aconselho os Criadores que ainda não marcaram a fogo os poldros/as, que não o façam até o tempo ficar bastante mais frio. Não basta que ao marcármos a fogo os poldros/as que a ferra decorra da melhor forma, a cicatrização é importantissíma no resultado final. Depois da Ferra devemos certificármo-nos que a cicatrização se faz de forma correcta, usando se necessário alguns produtos que ajudem no processo, ajudando para tal ter os poldros/as num espaço mais restrito para controlármos melhor a situação, que deve ser avaliada diáriamente.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
RESULTADO PRETENDIDO
Começou a época das Ferras e hoje deixo aqui algumas sugestões para que o resultado final seja o melhor possivel e do agrado de cada Criador, as fotos deste artigo são da Ferra das Coudelarias Rui Manteigas e Manuel Teixeira. Quando chega a altura de marcar a fogo ou a frio um Poldro/a o mesmo/a já deve estar minimamente arreatado. O primeiro passso, para ambas as técnicas, a fogo ou a frio, é rapar o pêlo na zona ou zonas a marcar. A contenção é a parte principal para que o resultado final seja o pretendido, o Poldro/a deve estar bem imobilizado e seguro de forma a quando colocármos o Ferro não se mexa. Para que a imobilização seja eficaz, podemos usar vários métodos: colocar o Poldro/a numa manga, segurar uma orelha ao mesmo tempo que se segura através de um prega junto à espádua, colocar um aziar, empurrar o Poldro/a contar uma parede, segurar na cauda, etc., o Criador deve também ter um pouco de sensibilidade sobre a melhor forma de imobilizar o Poldro/a. Por uma questão de tempra, em nossa opinião, o Ferro deve ser aquecido em fogueira a lenha. Depois do Ferro aquecido e par nos certificármos da temperatura podemos experimentar, antes de colocar no Poldro/a, numa tábua de pinho, não devendo o Ferro incendiar a tábua. Depois do Ferro estar na temperatura certa é só colcar o Ferro no Poldro/a, devendo a marcação não exceder os 2 segundos. Antes deve-se dar umas pancadinhas com um pau na zona a marcar para o Poldro/a se descontrarir e não sentir tanto quando colocármos o Ferro. Em relação à marcação a frio já abordámos esse tema num artigo aqui no Blog anteriormente. As fotos são o resultado da ferra a fogo, de um poldro ruço e outro baio, que demonstrão uma excelente qualidade marcação.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
FERRA CONJUNTA
No sábado passado, dia 9 de Outubro, realizou-se no Lagar D`àgua em Penha Garcia, a Ferra dos Poldros da Piara de 2010, das Coudelarias Rui Manteigas e Manuel Teixeira, sobre a orientação técnica da MTFERROS e com o apoio do Siderotécnico Carlos "Cavalo". Os Ferros foram aquecidos a lenha para não atingirem um tempra muito elevada, a contenção foi preveligiada e o resultado final foi execelente, com Poldros muito bem marcados, sem trespassar o couro e deforma legivel. Muitas vezes as coisas não correm das melhor forma porque não são respeitados alguns aspectos que acabam por ser importantes no resultado final desejado. No Final foi aplicado pós de prata e no dia seguinte um creme hidratante, cahamo a atenção para o erro que muitos Criadores cometem ao colocar òleo no local onde foram apostas as marcas a fogo, que não vai acalmar em nada o efeito da queimadura, como se pretende, mas sim "fritar" o local. Deixo ainda aqui um testemunho que julgo ser util para os Senhores Criadores: se a Ferra não podia ter corrido melhor, com os poldros a colaborarem e os proprietários satisfeitos com o resultado final, que como já disse foi excelente, depois de marcado o ultimo Poldro e ainda preso à argola, do nada, o Poldro levantou-se de mãos e foi bater com a cabeça num dos azulejos decorativos com passos de alta escola que estão na parede por cima das argolas a cerca de 2 metros de altura e abriu o sobrolho; nada de grave mas se me dissessem que um Poldro podia abrir a cabeça ali, eu não estava a imaginar. Portanto na altura da Ferra temos que eliminar todos os potenciais perigos que possam aleijar os poldros e não nos podemos esquescer que os Poldros ficam muito excitados e nervosos com a situação, tendo nós a obrigação de tentar deixar o menor numero de traumas possivel nos jovens Poldros, quer fisicos quer psicológicos.
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